sexta-feira, 11 de abril de 2008

...cantiga de amigo...



Se meus ombros não suportassem
o peso do mundo

Eu até permitiria

Que você chorasse neles

(Otávio)

6 comentários:

Anônimo disse...

não meu amigo, o mundo é bem pequeno e nele tenho todas as minhas dores...

Cara, uma coisa que não lhe indico, o livro do desassossego, do pessoa, personagem muito moderninho porreta. é e não é. pensa e despensa. uilá!

[el poetito]

Anônimo disse...

el poetito sali leyendo por aí y mira que lo encontra:

A CONDIÇÃO

CONSTRÓI ao menos
qualquer coisa efêmera.
Pois mais não podes ser,
sê ao menos efêmero.

Grava os passos na areia,
desenha sobre a estrada
teu vulto.
É melhor do que nada.

A desfazer-te o rastro
virá, o Mar, é certo.
Virá, é certo, a Noite,
beber a tua sombra.

Efêmero? Serás...
Mas presente
no Mar, eternamente;
na Noite, para sempre.

Sebastião da Gama (1924-1952)

Lígia Pin disse...

A citação do Caio F. Abreu é do Morangos Mofados, conto Natureza Viva... Or not?
;o)
Besô

Anônimo disse...

to pensando pra mais tarde refutar a criação de um personagem: o poetinha arlequin. crês?
eu creio. Serei deus por alguns dias.

[el poetito arlequin]

Anônimo disse...

E se a gente dividir o "peso do mundo" com o amigo?

Anônimo disse...

pô, ana,
daí a coisa se equaciona
1/2 a 1/2.

[El poetito caliente]