segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Psicanálise e Educação Especial

...É por isso que fácil e inadvertidamente deslizamos para refúgios técnicos, baseados num discurso impecável, científico, mas que desconhece a subjetividade de quem temos diante dos olhos. Precisamente porque tal subjetividade, a do deficiente mental, nos fere no mais íntimo e primitivo de nossos temores infantis: o de sermos abandonados, execrados e desprezados para sempre. Por isto, muitas vezes fazemos esforços para não ser confundidos com aqueles que educamos. Posição orgulhosa de nossa inteligência, porém no fundo inspirada no temor de perdê-la, no horror de que não seja reconhecida... (Alfredo Jerusalinski, Psicanálise e Deficiência Mental, in: Psicanálise e Desenvolvimento Infantil)

7 comentários:

Allan Francisco Melnik disse...
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Allan Francisco Melnik disse...
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Allan Francisco Melnik disse...

Gostei do texto...
em um tempo que tanto se discute a inclusão dos alunos com necessidades especiais no ensino regular, vem a calhar uma reflexão sobre uma possível postura dos "Educadores".

Giuliano Gimenez disse...

puxa, trecho a dedo

Lígia Pin disse...

SE tiver mais,manda pro meu email?
;o)

Anônimo disse...

Adorei este texto!

Sabe Otávio, sinceramente eu não tenho ainda uma opinião muito certa sobre a inclusão dos alunos tidos como "deficientes mentais", confesso que eu tenho um certo receio, não vejo (pelo menos ainda) com bons olhos a inclusão dos mesmos na escola regular, não por preconceito! Pelo contrário! Tenho muito medo da desqualificação, do despreparo dos pedagogos, dos professores em geral... será que eles vão conseguir? Tenho lá as minhas dúvidas...

Otávio disse...

ter mais até tem, mas é mta coisa

e quero deixar claro q acho q a tal da inclusão é q é o mais excludente, no fim das contas, sou estritamente contra