Depois de encontrar uma galera bacana - dentre eles o Pozzo e a Iriene, os quais aproveito para saudar - e beber umas quatro cervejas na apresentação do porão loquax no wonka bar, um poema do paranaense rodrigo garcia lopes, recitado pelo próprio, me marcou como poucos poemas conseguem marcar: Quaderna, que por sorte achei publicado lá na Revista Zunái. Salve! Salve!
Quatro pontos cardeais
Quatro estações do ano
Quatro cantos num cubo
Quatro laterais de um campo
Quatro trevos que descubro
Quatro lados da moldura
Quatro elementos na natura
Quatro pontas de uma estrela
Quatro balas de alcaçuz
Quatro pontas num compasso
Quatro horas da manhã
Quatro rodas num carro
Quatro sementes de romã
Quatro sinais da cruz
Quatro mundos por segundo
Quatro quartos numa casa
Quatro pernas de uma mesa
Quatro pessoas numa mesma
Quatro pássaros sem asas
Quatro brilhos nesta espuma
Mas só uma vida, só uma.
Quatro pontos cardeais
Quatro estações do ano
Quatro cantos num cubo
Quatro laterais de um campo
Quatro trevos que descubro
Quatro lados da moldura
Quatro elementos na natura
Quatro pontas de uma estrela
Quatro balas de alcaçuz
Quatro pontas num compasso
Quatro horas da manhã
Quatro rodas num carro
Quatro sementes de romã
Quatro sinais da cruz
Quatro mundos por segundo
Quatro quartos numa casa
Quatro pernas de uma mesa
Quatro pessoas numa mesma
Quatro pássaros sem asas
Quatro brilhos nesta espuma
Mas só uma vida, só uma.
Rodrigo Garcia Lopes
3 comentários:
me deu um sono...
dorme
e o lopes é de londrina
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