terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Sobre a chuva

Num de seus primeiros diários, Sylvia Plath dizia que tinha vontade de fazer um poema porque chovia, mas lembrou, citando alguém, que quando chove em algum lugar, milhares de poemas brotam ao redor. Sendo assim, resolveu não escrever. Bem, eu já não tive a mesma determinação:



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No começo
O silêncio pesa
E chamam gelo
Depois se quebra
E a conversa flui

3 comentários:

Assionara Souza disse...

poema bom,
idéia boa,
mas não sei o que foi, cabô o poema sem eu ter lido.

A poeta Benitez tem um poema inteiro:

O dia nasceu sem fala
hoje o mar cabe na sala.


[puts!]
Nara

Otávio disse...

tb, com uma explicação daquele tamanho, era de se esperar um poemão.

Gostei do dialogismo.
valeu.

Anônimo disse...

To eu numa noite solitária, procurando as docuças do blog d um amigo qdo li q vc escreveu "bruno e marrone"... então vim aki ver qual era, q surpresa ver plath por aki rsrsrsrsrs... adorei o blog!!!