"Ainda não se sabe se foi só um espasmo ou se o movimento terá consequências permanentes. Muitas das reivindicações [de junho de 2013] são irrealistas. Aquele cartaz que pedia a volta da tomada para dois pinos não era sério, mas dava uma boa ideia disso."
"...o inimigo é um sistema que não funciona, o que é muito vago. Se você quiser ser específico, pode dizer que a rua está fazendo a crítica ao capitalismo brasileiro que o PT fazia quando era oposição, antes de se deixar cooptar."
“E o mensalão do PSDB?”
"...não se deve supervalorizar o poder persuasório de manifestações. Amanhã um milhão de evangélicos marcham contra gays ou contra o diabo e eu espero que a consequência política disso seja zero."
"O que fazer com os estádios que ficarão ociosos depois da Copa? Não tenho a menor ideia. Podem ficar como monumentos à insânia."
"Para quem escreve com regularidade, qualquer assunto é assunto. Eu sempre digo que a minha musa inspiradora é o prazo de entrega."
"De negativo, [a velhice trouxe] a proximidade da morte, a consciência da nossa finitude e do absurdo da existência. De positivo, o lugar reservado para idosos nos estacionamentos."
"Já me resignei à timidez e sei que agora não vou mudar, mas melhorei muito com a idade. Já faço até palestra. Mas com o Isordil à mão."
Luis Fernando Verissimo, em entrevista cedida à ISTOÉ.
Mini galeria de perguntas meramente retóricas
Há 13 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário