Depois de estudar as provas ontológicas da existência de Deus feitas por Santo Anselmo e Descartes, ouvir comentários a nível de (jornalista, ops) aluno de filosofia sobre a prova de São Tomás de Aquino, esvaziar as estantes de religião dos principais sebos da cidade, consultar com psicólogo, ler o Anticristo, assistir a (um, ops) dois cultos evangélicos, elaborar piadas de mal gosto sobre os mesmos cultos, comprar coletâneas sobre Deus e Religião antes de Cristo, freqüentar seminário, postar apologia do ateísmo no blogspot, e bater uma punheta ao som de Coltrane que também ninguém é de ferro, finalmente o super-herói pseudotavio, vulgo 'cão', encontrou uma fonte confiável para extrair uma síntese da essência a priori do que é ser (agnóstico, ops) ateu hoje.
Mini galeria de perguntas meramente retóricas
Há 14 horas
4 comentários:
lembrei de ti, meu querido
Cão
Quem fala
quando acabam as palavras
não verte a lágrima
desnecessária
pelo que foi
- aguarda,
pousada no fio da navalha,
na ponta da agulha,
(em cujo olho nem um camelo passaria,)
enquanto em volta tudo ruge e
rodopia (o que dirá um homem)
até que o mundo outra vez se assenta,
a chama doma a própria fome
e na gaiola escura
o coração volta a latir.
(ROQUETE-PINTO, Claudia. Margem de manobra. RJ: Aeroplano, 05.)
o final é simplesmente perfeito.
Então Coltrane te fez encontrar Deus! Helleluia! - hum, meu cristianismo diz que acabei de pecar... oh!
Imagine o que não faria uma Ella Fitzgerald?
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