Manhã de estio (Francisco Karam)
Uma bandeira estonteante andando
Sacudida pelo vento.
O arremesso guerreiro do busto
Dentro da blusa fina.
O rosto atirado para frente,
A esbarrar-me os olhos,
Para passar sobre mim
Victoriosa.
Privilégio (Millôr Fernandes, na Veja)
Sol terno nesta hora da manhã. Vou caminhando tranquilamente pela praia, numa distância prudente daquele esplendor seminu que anda à minha frente. No privilégio de seus subvinte ela rebola suavemente, na absoluta segurança de que seu rebolado é genético, vindo de gerações de mulheres belas e úteros bem alimentados, acrescentado em sua graça pelos olhares ávidos, culturais, que a seguem pelas ruas e areias de Ipanema.
A um dado momento não resisto. Avanço alguns passos e pergunto:
"- Perdão, senhorita, que cerveja está anunciando?"
Uma bandeira estonteante andando
Sacudida pelo vento.
O arremesso guerreiro do busto
Dentro da blusa fina.
O rosto atirado para frente,
A esbarrar-me os olhos,
Para passar sobre mim
Victoriosa.
Privilégio (Millôr Fernandes, na Veja)
Sol terno nesta hora da manhã. Vou caminhando tranquilamente pela praia, numa distância prudente daquele esplendor seminu que anda à minha frente. No privilégio de seus subvinte ela rebola suavemente, na absoluta segurança de que seu rebolado é genético, vindo de gerações de mulheres belas e úteros bem alimentados, acrescentado em sua graça pelos olhares ávidos, culturais, que a seguem pelas ruas e areias de Ipanema.
A um dado momento não resisto. Avanço alguns passos e pergunto:
"- Perdão, senhorita, que cerveja está anunciando?"
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